segunda-feira, 29 de março de 2010

13 - algumas explicações


Eu tenho um 13 tatuado no braço esquerdo.
Já ouvi todo tipo de pergunta a respeito da escolha de tal número.
Já me perguntaram se é porque eu sou petista; se é porque torço para o Treze de Campina Grande (PB); se é porque eu sou fã do Zagallo; se é porque eu me considero azarado; e até se é porque sou doido mesmo.
De todas essas opções a única que pode se encaixar é a última: loucura.
Mas nem tanto.
Vou tentar explicar.
Desde o meu nascimento esse número me persegue.
Primeiro porque nasci numa sexta-feira, 13 de fevereiro de 76.
Era um ano bissexto e nasci justamente no mês que torna o ano bissexto.
A soma dos dois numerais no ano que nasci: 7 e 6, dá justamente 13.
Também nasci às 10:30, que eliminando-se os zeros fica justamente 13.
De quebra a data caiu com a lua em plenilúnio (lua-cheia).
E existem outros pontos em comum.
Daí, em 2007, numa sexta-feira 13, quando decidi que iria tatuar o 13 no braço esquerdo.
Como testemunha levei a então namorada.
Eu penso que ela duvidou da minha coragem até que o tatuador Léo fez a primeira marca de tinta preta no meu braço.
O cara quis saber da história e eu contei. Ele arregalou os olhos, ficou boquiaberto.
"É bom fazer uma tatoo com motivos, com explicações...", comentou.
Depois de pronta a tatuagem fiquei satisfeito.
Hoje já a considero pequena, se fosse fazer novamente a tornaria maior.
Pois bem, dessa maneira o 13 é a minha marca registrada.
Tem gente que quando fica sabendo dos motivos, principalmente por eu ter nascido numa sexta 13, até se benze.
Mas tudo bem, não me considero sortudo ou azarado além do normal.
E outra, não tenho nenhuma predisposição para Jason, o fatídico personagem do Sexta-Feira 13, e nem para Zagallo.

P.S. O último filme da série Sexta-Feira 13 começou a ser exibido justamente no dia 13 de fevereiro de 2008, uma sexta-feira 13.
P.S.2 Na Festa da Fantasia de 2011 fui fantasiado de... Jason! Com direito a facão, máscara e machado! Mas não se preocupem, não fiz nenhuma vítima no local.

Assiduidade

Não tenho sido tão assíduo como gostaria aqui neste espaço. Fico a imaginar se aquilo que eu for escrever vai satisfazer ao meu próprio umbigo ou se alguém mais irá se interessar pela história. De qualquer maneira, independente do resultado, tenho de escrever. Isso eu sei.